O Partido Progressista se recusou na tarde desta quarta-feira (24) a receber uma consulta proposta pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão. A consulta sobre a distribuição da verba de campanha do fundo partidário foi levada em mãos à sede Nacional do Partido Progressista situada no Setor de Rádios e Televisão Sul em Brasília.

Com a recusa do recebimento, o deputado encaminhou em carta registrada endereçada a sede nacional do partido. Waldir Maranhão acredita que está sendo vítima de retaliação por parte do Partido Progressista por ter se posicionado em acordo com sua ideologia na votação do impedimento da presidente Dilma Rousseff.

“No dia da votação, votei contra o impedimento por convicções pessoais e políticas, respeitando a vontade de minha base eleitoral, assim como foi recomendado pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ao abrir o processo de votação no Plenário da Casa. Esta retaliação, que já me retirou a direção do Diretório Estadual do Partido Progressista, tem de ter um fim. Ninguém pode ser punido por sua ideologia e principalmente pela configuração política nos estados que, em diversas unidades da federação divergem da orientação nacional do partido”, desabafou Waldir Maranhão.

O parlamentar afirma que a demora no repasse constitucional da verba, prejudica as candidaturas de centenas de filiados ao Partido progressista, que concorrem aos cargos de prefeitos e vereadores, nos 217 municípios maranhenses. De acordo com o estatuto do Partido, 60% do Fundo partidário devem ser destinados aos diretórios estaduais e municipais como prevê a lei federal 9.096 de 1995 e estabelecem as regras para o financiamento das campanhas eleitorais.

Com informação da assessoria.