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Wellington esnoba a justiça com mais um crime eleitoral

Enquanto o ex-juiz Márlon Reis insiste em perseguir o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) a mando de Eliziane Gama (PPS), o pré-candidato a prefeito de São Luís, Wellington do Curso (PP), foi flagrado mais uma vez desobedecendo a legislação eleitoral. Desta vez, o enrolado parlamentar distribuiu panfletos exaltando seu mandato em diversos bairros da capital e, ainda por cima, citou os pré-candidatos a vereador pelo partido.

No material, que configura em uma nítida ação de campanha eleitoral antecipada, Wellington afirma como todas as letras que vai disputar a Prefeitura de São Luís e chega a pedir votos. “Como pré-candidato, coloco-me à disposição para discutir São Luís. Queremos identificar os problemas… Participe desse novo momento”.

No folhetim, o deputado exalta seu mandato, volta a usar o tema dos autistas como se fosse um defensor da causa, mesmo sendo criticado por entidades que realmente desenvolvem um trabalha na área. A prática pode ser inserida como propaganda irregular, abuso de poder econômico e de se utilizar do mandato de deputado para ganhar vantagem sobre os demais candidatos. Todo esse material de “campanha” foi distribuído em bairros como João Paulo, Caratatiua, Alemanha, Filipinho, Monte Castelo, Lira dentre outros.

Além de colocar a sua candidatura na mira da justiça, ele comprometeu os pré-candidatos a vereador do PP, incluindo o nome deles no panfleto, sujeitando todos a pesadas multas eleitorais.

O parlamentar parece debochar das leis eleitorais. Mesmo proibido, o seu “gabinete móvel” continua circulando na capital. O Tribunal Regional Eleitoral já o condenou a devolver o veículo sem plotagem, mas o pré-candidato se recusa. Na sua extensa ficha, ainda estão incluídos os crimes cometidos por patrocinar postagens no Facebook sucessivamente e utilização indevida do tempo de TV do Partido Progressista para se declarar candidato.

A indisciplina do amigo do cantor Wesley Safadão torna a disputa até aqui desigual. É preciso uma atuação mais enérgica de juízes e procuradores para conter arrogância e o desrespeito do deputado.

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