Informa o Metrópoles que Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária comissionada do Senado Federal, está na mira do Supremo Tribunal Federal por estar supostamente ligada ao esquema montado pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, que envolvia desde pagamentos em espécie até venda de presentes recebidos pela Presidência da República.

Ela é amiga íntima de Michelle Bolsonaro, desde os tempos em que ambas trabalhavam no Congresso Nacional. Rosi, como é conhecida, teria sido responsável por apresentar a ex-primeira-dama ao então deputado federal Jair Bolsonaro.

Nos anos em que Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto, Rosi foi lotada no gabinete do ex-senador Roberto Rocha. Atualmente, ela presta serviços ao gabinete da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

A intimidade entre Michelle e Rosi era tamanha que a ex-primeira-dama a tratava pela alcunha de “Chuchu”, e esta chegou a emitir um cartão em seu nome para que a esposa de Bolsonaro utilizasse em compras pessoais. As faturas eram pagas pela estrutura chefiada pelo ajudante de ordens.

Há indícios de que “Chuchu” enviava, ainda, envelopes com dinheiro vivo que eram destinados a Michelle Bolsonaro. Funcionários a serviço da Presidência eram encarregados de buscar as encomendas.

As investigações, conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, buscam esquadrinhar as transações financeiras do ex-clã presidencial para se chegar às várias frentes do esquema.