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Para Macieira, OAB-MA perdeu respeito e credibilidade com o “imaturo” Thiago Diaz

“Infelizmente temos visto um conjunto de fatos que tem levado a erosão da credibilidade da Ordem”. Foi com essa frase que o ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira, definiu a gestão do seu sucessor, Thiago Diaz, marcada por uma séria de escândalos e acusações.

Em entrevista ao Programa Ponto Continuando, da Rádio Mais FM, nesta terça-feira (19), Macieira fez uma análise da classe e ainda acusou a atual diretoria de perseguição política.

Thiago Diaz, presidente da OAB-MA

Para o advogado, Thiago Diaz não se preparou para assumir o cargo. Além de transparência, falta maturidade. A instituição atua para defender os direitos da advocacia, mas possui papel fiscalizador perante a sociedade.

“Erro após erro, inexperiência após inexperiência, desconhecimento após desconhecimento, os atuais dirigentes da Ordem mostram que não têm condições de representar tão importante instituição”, disparou.

Macieira, que também é filiado ao PT, acusou a atual diretoria de usar a instituição como palanque político. O ex-presidente, em julho do ano passado, teve as contas reprovados do exercício de 2015, justamente quando era cotado para ser candidato à vice-prefeito na chapa de Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Na época, a informação enterrou seu nome. Contudo, houve um grande equívoco. Pelo regimento interno quem deve julgar as contas não é Conselho Estadual, mas sim o Conselho Federal da OAB que aprovou sua administração.

“Os auditores do Conselho Federal disseram que aquela decisão que foi tomada aqui em São Luís, pelo Conselho Seccional da OAB, decorre dá mais alta ignorância de todas as regras básicas de contabilidade do sistema da OAB ou então de mera perseguição política. Isso não sou que estou afirmando, está no voto da conselheira de São Paulo, Dra. Marcia Melaré, e está no parecer técnico do Conselho Federal. Isso mostra o despreparo dos atuais dirigentes da ordem”.

Por fim, Mário ainda ressaltou que esse despreparo é percebido por toda classe jurídica. “A um desencontro do que seria uma ordem acreditada e respeitada e aquilo que a comunidade jurídica hoje percebe sobre a nossa instituição”.

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