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Políticos do Maranhão divididos sobre possibilidade de Dino ir para o STF

No Maranhão, é grande a expectativa em relação à possível nomeação de Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal. Para os brandonistas, seria uma maneira de se livrarem da pesada influência do ex-governador comunossocialista no cenário político-administrativo local.

Do Porto do Itaqui ao Palácio do Rangedor, passando por todos os gabinetes do Palácio dos Leões, paira a sombra daquele que liderou o estado nos últimos oito anos. O atual ministro da Justiça de Lula (PT) nega, mas pessoalmente pressiona alguns colaboradores e aliados do executivo estadual e, quando contestado, costuma enviar mensagens indiretas ao sucessor, muitas vezes mencionando a Polícia Federal como possível “mediadora” dos conflitos.

O movimento contrário à ascensão de Dino para o lugar de Rosa Weber está entre aqueles que o cercam de fato, fazendo parte do que ainda é chamado de ‘dinismo’. São cinco ou seis deputados estaduais, dois federais, a própria suplente no Senado Federal, uma dúzia de prefeitos, membros do PCdoB, alguns do PSB e o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Para eles, a saída de Dino da vida partidária representaria a desmobilização de projetos futuros e o fortalecimento do governador Carlos Brandão (PSB), que assumiria efetivamente, pelo menos até abril de 2026, as rédeas do debate político e eleitoral do estado.

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