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Estudantes denunciam a gestão da UFMA por tentar criminalizar o movimento estudantil

Os estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) iniciaram, na manhã de hoje, a campanha “Lutar não é Crime, contra a criminalização dos estudantes da UFMA”. A campanha é uma resposta à gestão da UFMA que emitiu ontem (09) uma Ordem de Desocupação, exigindo que deixem a Reitoria em um prazo de 48 horas, sob pena de configuração do crime de desobediência.

“É uma tentativa de criminalizar os estudantes que se opõem à reitoria. Não podemos mais aceitar esse tipo de ataque”, afirma o estudante André Sousa Silva Moreno, em entrevista à Agência Tambor. “Estamos denunciando essa atitude antidemocrática que visa atacar o direito da juventude, inclusive o estatuto da Juventude. Isso é um ataque aos direitos da juventude de lutar e reivindicar suas demandas. A UFMA é uma universidade que está caindo aos pedaços, está sucateada”, diz o estudante.

A campanha tem como objetivo denunciar a tentativa de criminalizar a manifestação dos estudantes que ocupam a reitoria da universidade desde o último dia 28/09, além de obter o apoio de professores, trabalhadores da educação e estudantes de todo o país para levantar essa bandeira de luta. Para tentar prejudicar ainda mais a manifestação dos estudantes, a Superintendência de Infraestrutura da UFMA (SINFRA) informou que fará um desligamento de energia elétrica do campus nesta quarta-feira, 11/11, alegando procedimento de manutenção da rede.

Abaixo, segue a nota dos estudantes publicada na rede social do movimento estudantil “Ocupa UFMA”:

“A ocupação na Reitoria da UFMA pelos estudantes universitários chega ao 11º dia, em protesto contra o sucateamento e a precarização da universidade e a falta de estrutura das residências estudantis. Sem dialogar com os estudantes, a UFMA tenta criminalizar a manifestação dos estudantes. Em resposta, os estudantes lançaram a campanha ‘Campanha Lutar não é Crime’. Dentro da ocupação, estamos muito firmes e estamos denunciando essa atitude antidemocrática que visa atacar o direito da juventude, inclusive o estatuto da Juventude. Isso é um ataque aos direitos da juventude de lutar e reivindicar suas demandas. A UFMA é uma universidade que está caindo aos pedaços, está sucateada.

Campanha Lutar não é Crime, contra a criminalização dos estudantes da UFMA.”

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