Na terça-feira (10), A Polícia Federal, em colaboração com as Polícias Civis de 12 estados, iniciou a Operação Bad Vibes. A ação teve como alvo suspeitos de explorar sexualmente crianças e adolescentes, resultando na execução de cinco mandados de prisão e 36 de busca e apreensão.

A operação abrangeu diversas regiões do país, incluindo Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Ceará, Bahia, Pará, Paraná, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe. Coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a iniciativa teve como base informações fornecidas pela agência Homeland Security Investigations (HSI) da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, que identificou a participação ativa de brasileiros em grupos envolvidos.

Esses criminosos utilizavam o aplicativo Viber para cometer os delitos, envolvendo a comercialização e consumo de vídeos e fotografias com conteúdo de abuso infantil. A operação se desenrola na mesma semana em que o Dia das Crianças é celebrado.

No Brasil, as penalidades para os envolvidos nesse tipo de atividade variam de 1 a 4 anos de prisão para quem armazena o conteúdo, de 3 a 6 anos para quem o compartilha e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz material relacionado aos crimes de exploração sexual.